A fatídica intervenção do Homem na Natureza traduz-se em várias consequências, muitas delas trágicas para as outras espécies com quem partilhamos o planeta.
Em homenagem ao Dia Internacional da Vida Selvagem, deixamos-te alguns exemplos interessantes de campanhas de sensibilização e preservação da Natureza.
WWF: Give a hand to wildlife
O World Wide Fund for Nature (WWF) é já conhecido por desenvolver campanhas criativas, arrojadas e, muitas vezes, provocadoras para chamar a atenção para a proteção ambiental e preservação das espécies.
Com o mote “Dê uma mãozinha à vida selvagem”, estas 6 peças publicitárias ganharam um Grand Prix em Cannes e relembram que há espécies animais em risco que necessitam da nossa ajuda para a sua preservação
WWF: You can help stop Global Warming
Igualmente da autoria do WWF, esta campanha está direccionada para o problema do aquecimento global e como este afecta os ecossistemas que são o lar para muitas espécies. Estabelecendo um paralelismo com os sem-abrigo humanos, as imagens passam a mensagem de uma forma direta e impactante.
Lacoste: Save our species
Em 2018 a Lacoste desenvolveu, numa colaboração com a União Internacional para a Conservação da Natureza, uma coleção de edição limitada de pólos onde, em vez do já famoso crocodilo da marca, estão representadas dez espécies em vias de extinção.
Para cada uma, o número de pólos produzidos corresponde ao número de espécimes vivos: o marsuíno do Golfo da Califórnia (30 unidades); a tartaruga de Myanmar (40); o lémure desportivo do Norte (50), de Madagáscar; o rinoceronte de Java (67); o gibão negro cristado oriental (150), que vive na fronteira entre a China e o Vietname; o papagaio kakapo (157), da Nova Zelândia; o condor da Califórnia (231); o Saola (250), um herbívoro que vive nas montanhas entre o Laos e o Vietname; o Tigre da Sumatra (350); e a Iguana de Anegada (450). No total são 1775 polos.
Os pólos esgotaram rapidamente e o custo de 150 euros revertia para ajudar a organização na luta pela conservação da vida selvagem.
Greepeace: Don’t suck the life from our oceans
Focada no problema dos elevados níveis de plástico presente nos oceanos, a Greenpeace lançou esta campanha que conta vários posters, nos quais a palhinha descartável se torna o elemento de destaque.
São tantos os problemas ambientais como os fatores que a eles levaram, mas com um denominador comum: o ser humano.
Está nas mãos de cada um fazer escolhas e decisões responsáveis. Deixar de utilizar sacos de plástico pode parecer pouco e insignificante, dada a escala global do problema e é claro que entidades como governos e grandes corporações têm um papel fundamental para modelar o nosso futuro no planeta. No entanto, as empresas e governos são reflexos dos seus cidadãos e consumidores e é a pressão dos mesmos que leva à mudança (empresas como a Starbucks e o Burguer King já anunciaram que vão deixar de utilizar palhinhas de plástico e substituí-las por opções biodegradáveis).
Por isso cabe-nos a nós, enquanto tomamos café num copo de plástico, com uma colher de plástico, olhar para estas campanhas e pensar: será que estou a fazer tudo o que posso para não contribuir para o problema?