as agências são apenas para as grandes marcas

A maioria das empresas já as têm, outras nem sabem que existem, outras procuram as “melhores” e outras trabalham com as “dos amigos”…

Sempre que alguém procura um parceiro a quem entregar a publicidade e a imagem da sua empresa, na verdade, procura uma relação estável, de confiança, de transparência e, acima de tudo, com resultados!

A ideia generalizada é de que as agências são apenas para as grandes marcas e que os valores praticados são “proibitivos”, mas nem sempre é assim…

Neste artigo pretendo desmistificar algumas das ideias que existem sobre as agências de publicidade e demonstrar que, afinal, não são apenas as marcas com orçamentos milionários que podem ter uma boa imagem e uma comunicação efetiva com os seus clientes, com resultados, claro!

  • As agências são só para os grandes anunciantes – MENTIRA

Todas as agências têm capacidade para trabalhar as diferentes marcas, desde as grandes campanhas até às mais simples peças de comunicação. De facto, existem agências que praticam valores mínimos para determinados trabalhos, ou seja, não é a agência que se ajusta ao orçamento do cliente, mas sim o cliente que terá de estar disposto a pagar o valor que a agência cobra pelo serviço… No entanto, a maioria das agências, sobretudo as mais pequenas, trabalham com o orçamento do cliente, ajustando os serviços prestados àquilo que o cliente está disponível para pagar… e, claro, não comprometendo a qualidade do resultado final!

  • As grandes agências são melhores do que as pequenas agências – MENTIRA

Nas agências trabalham criativos, designers, marketeers, entre outros profissionais. O know-how, a experiência e a capacidade criativa não está relacionada com a agência em si (embora a formação e a cultura da empresa sejam essenciais) mas sim com as pessoas que aí trabalham e, naturalmente, com a equipa, com as hard e soft skills de cada elemento e com as “sinergias criativas” da equipa. Para além disso, a criatividade e as boas ideias não se limitam apenas aos outputs dos criativos ou da equipa, muitas vezes são fruto de uma boa relação entre agência e cliente, de um bom brief, da capacidade de “imergir” a agência no mundo da marca, de haver disponibilidade de ambas as partes para procurar sempre novas soluções e novas ideias… de criar em conjunto, de se empenharem nos resultados, de procurarem sempre fazer diferente. E isto só se consegue numa relação “profícua” entre cliente e agência! Mesmo que do outro lado estejam “génios criativos”, se esta relação não for suficientemente forte, então, não será certamente a dimensão da agência que fará o “brilharete”! E a verdade é que a minha experiência diz-me que, com as pequenas agências, este “casamento” é mais feliz… as relações são mais próximas, há um maior acompanhamento, há uma preocupação constante com a satisfação do cliente, há rostos para além do “account”… há dedicação, empenho, disponibilidade! E como a maioria tem um vasto portefólio de clientes, de vários setores de atividade, há também a capacidade de “beber” dessa experiência e inovar, pois não trabalham exclusivamente para empresas de um setor de atividade, por exemplo.

  • Contratar uma agência custa uma fortuna! – MENTIRA

Muitas vezes as empresas recorrem às “eu”gências – “agências de um só homem”, um free-lancer ou um outro profissional que pode trabalhar sozinho, na maior parte do tempo, ou com equipas “volantes” com o “preconceito” de que, assim, estarão a poupar… Nem sempre, nem nunca. Na verdade, ao recorrer aos serviços de uma agência, estará a usufruir do know-how e das competências de uma equipa de profissionais, com backgrounds e perfis completamente distintos que são, efetivamente, uma mais-valia para a marca e para os resultados. Naturalmente que uma estrutura fixa significa custos fixos e, desses, nenhuma agência consegue fugir… Mas consegue adaptar-se ao cliente, ao perfil da empresa, aos objetivos que pretende alcançar. Para além disso tem uma rede alargada de parceiros com os quais têm condições preferenciais e por isso conseguem preços mais competitivos, por exemplo, na oferta de serviços “chave na mão”.

 

Em suma, seja qual for a sua escolha, o mais importante é satisfazer os seus objetivos!

“Verdades e Mentiras sobre as Agências de Publicidade”

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